Polícia liberta reféns numa ourivesaria em Lisboa

Março 24, 2010

Donos da ourivesaria e funcionária dialogando com polícia. foto de Carlos Pratas/Global Imagens

A polícia libertou duas pessoas, esta quarta-feira, na Avenida da Igreja, em Alvalade, Lisboa, tendo sido elas fechadas numa sala de uma ourivesaria durante um assalto.

Dois dos indivíduos eram estrangeiros e ao que parece provenientes de Leste, entraram armados na ourivesaria às 9 horas, quando o estabelecimento estava a abrir as portas, refere o  Jornal de Notícias.

Segundo a SIC Online, uma testemunha que pediu o anonimato, afirmou à Lusa que o assalto aconteceu depois das 9h30, após a ourivesaria ter aberto.

No site do Jornal de Notícias afirma-se que intimidaram a proprietária e a funcionária da ourivesaria, sendo ainda agredidas, antes de serem fechadas no escritório do estabelecimento.

Em declarações à TSF, a proprietária da ourivesaria disse às autoridades que os assaltantes “levaram tudo”. Ao Jornal de Notícias, foi dito que do estabelecimento levaram todas as jóias, ouro e relógios de valor, deixando apenas as pratas. “Trabalhei a vida toda para isto”, disse desalentado José Martins, dono da ourivesaria, nunca tendo antes sido assaltado. “Foi um grande susto”, desabafa José.

Os assaltantes conseguiram fugir, não sendo ainda conhecido o valor das peças roubadas.

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Grandes acontecimentos do século XX – trabalho de JAC

Março 17, 2010
 

Ponte de Entre-os-Rios depois da sua queda

Queda da Ponte de Entre-os-Rios

 

 

 No dia 4 de Março de 2001, passavam alguns minutos das 21h00 quando o alerta foi dado no quartel dos Bombeiros Voluntários de Entre-os-Rios. Um elemento da corporação dos bombeiros, que vivia junto à ponte Hintze Ribeiro, foi o primeiro aperceber-se e a dar o aviso da queda do tabuleiro da estrutura no Rio Douro.

O espanto instalou-se ao ver-se que os pilares da ponte centenária foram derrubados à força das águas e o tabuleiro caiu, levando consigo um autocarro e três viaturas ligeiras.

Deste sinistro, 59 pessoas morreram naquele que é considerado, até ao instante, o maior acidente rodoviário em Portugal segundo a Rádio Renascença.

Os dias posteriores ao trágico acidente foram de resgate. Nas margens do rio, na zona do sinistro, juntavam-se populares e familiares das vítimas. De acordo com o fórum Bombeiros-Portugal, os Bombeiros Voluntários de Entre-os Rios “Foram os primeiros a chegar e os últimos a partir”.

No dia posterior à tragédia, uma equipa do Instituto Hidrográfico, liderada pelo comandante na altura, Augusto Ezequiel, procurava desesperadamente pelos corpos dos acidentados. Em declarações recentes, Augusto diz que “a força da natureza e o facto daquele rio ter umas correntes elevadas, tal como, recentemente, aconteceu na Madeira. A força da natureza traz, normalmente, destruição e foi o que ali aconteceu”.

O ex-comandante da equipa do Instituto Hidrográfico afirma à Rádio Renascença que, se a tragédia acontecesse hoje “A actuação no terreno não seria muito diferente porque teria de ser feita com os mesmos equipamentos e com as mesmas dificuldades. Penso que, se calhar, o assunto, apesar de ter visibilidade, teria era menos impacto na comunicação social. Os acontecimentos na Madeira tiveram grande impacto nos primeiros dias, mas, felizmente, não tem havido transmissões contínuas”.

O caso da queda já foi julgado. Segundo a Renascença, o Tribunal de Castelo de Paiva absolveu os seis engenheiros acusados pelo Ministério Público de não terem feito o que estaria ao seu alcance para evitar a queda da ponte. Com esta absolvição, nenhum órgão interveniente na construção da ponte foi responsabilizado criminalmente.

Já Horácio Moreira, em declarações ao mesmo media, afirma que “Ainda hoje não acreditamos que não houve responsabilidades”. Para o elemento da Comissão de Familiares das Vítimas da tragédia da ponte permanece “a mágoa de 36 dos 59 corpos nunca terem aparecido”.

Numa opinião mais controversa, Pedro Garcias escreve no site do jornal Público que “Foi preciso morrer tanta gente para os governantes descobrirem que, às portas do Porto, havia um concelho a definhar de pobreza, isolado pelo rio. Foi preciso uma tragédia para se construírem pontes, estradas, escolas, centros de saúde, jardins-de-infância.”

Como consequência directa deste acidente, de acordo com o site do jornal Público, o Instituto para a Conservação e Exploração da Rede Rodoviária (ICERR) aprontou, de imediato, a revisão estrutural de 354 pontes entre o período de Abril e Junho de 2001, em todo o país. Depois desta avaliação das pontes, três delas foram interditas ao trânsito por correrem grande risco de desabamento. Dos cofres do Estado saíram 6 milhões e 650 mil euros, em Maio de 2002, para a reconstrução da Ponte de Hintze Ribeiro, e nove milhões e 279 mil euros a Novembro do mesmo ano na Nova Ponte sobre o rio Douro, em Entre-os-Rios.

Inundações em Faro

Março 3, 2010

Esta madrugada, a praia de Faro foi invadida pelo mar durante cerca de 3horas. Os automobilistas estiveram impossibilitados de circular no único troço da ilha,  segundo um elemento dos bombeiros municipais de Tavira, notícia avançada pela SIC Online.

A via foi de novo transitavável depois das 6horas da manhã, após a remoção de areias, efectuada pelas equipas da limpeza da praia algarvia.

Apesar das inundações na ilha de Faro e, também, na baixa da cidade de Tavira, não há registo de danos das estruturas da praia nem estragos de maior no centro da cidade de Tavira.

Tudo correu dentro da normalidade devido ao aviso prévio da população residente nos locais de maior risco, notícia da Sic Online.

A inundação da Ilha da Fuseta causou uma nova barra na ilha da zona algarvia, fenómeno que, segundo Sebastião Teixeira, um dos responsáveis da ARH (Administração da Região Hidrográfica), “só acontece de 50 em 50 anos”.

Ambas as situações estão a voltar à normalidade, não deixando de lado a hipótese de novo cenário acontecer, notícia avançada pela agência Lusa.

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Novembro 20, 2009

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